Levando todas as 8 premiações que tivemos até agora, Chloé Zhao (Nomadland) se estabelece como a provável vencedora do Oscar de Direção em 2021. Mais especificamente, a diretora levou: BOFCA, BSFC, CFCA, FFCC, GWNYFCA, IFJA, LAFCA, NYFCC. Muitas siglas, algumas não tão indicadoras como as outras, mas o importante é que a diretora já está pelo menos indicada na premiação. É claro que, vendo o que aconteceu em 2010, todo cuidado é pouco. David Fincher ganhou (quase) todos os prêmios da crítica e mesmo assim perdeu a estatueta para Tom Hooper, por The King’s Speech (que levou melhor filme na noite). É difícil pensar agora em filmes que possuam força suficiente para barrar Nomadland, um filme inabalável atualmente com a crítica. Expandindo um pouco os horizontes, para as premiações televisionadas, podemos dizer que todo cuidado é pouco com Aaron Sorkin em The Trial of the Chicago 7. Um filme que, dado seu tema e seu elenco, pode começar a brilhar em certo momento da temporada – chuto no Globo de Ouro.
Outros nomes e razões: George C. Wolfe (uma direção teatral que pode agradar), com Ma Rainey’s Black Bottom; Regina King (muito querida pela Academia), com One Night in Miami; David Fincher (dirigindo um filme não-tão-palatável porém chamativo), com Mank; Spike Lee (ainda sem estatueta por direção), com Da 5 Bloods; Lee Isaac Chung (em pauta por causa das discussões a respeito da elegibilidade do filme), com Minari.
E assim ficou a categoria:
Melhor Diretor(a) |
1. Chloe Zhao (Nomadland) |
2. Aaron Sorkin (The Trial of the Chicago 7) |
3. George C. Wolfe (Ma Rainey’s Black Bottom) |
4. Regina King (One Night in Miami) |
5. David Fincher (Mank) |
Bateram na trave: Spike Lee (Da 5 Bloods); Lee Isaac Chung (Minari); Paul Greengrass (News of the World)